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24.10.10

(...)


Tem como explicar essa frase? Existe alguma forma no mundo de eu traduzir a beleza imensa dessas palavras? A força do semipalavrão, a consciência do processo inevitável, a conclusão lógica de que ninguém tem culpa; de que, sim, eu vou me foder de tanto sofrer, mas as pessoas mudam, os amores diminuem, os amores somem, os amores até mesmo renascem, talvez... Damn you, quem mandou você mudar? Por que não me largar de uma forma mais decente, como uma traição, uma grosseria, um tapa na cara simbólico? Por que não não me dar uma porra de um simples motivo pra te odiar? Mas não. Tempo, vida, situações - essas coisas maléficas mexeram no seu coração e ele já não é mais meu (porque, sim, eu acredito que um dia já foi). E o que se pode fazer? Você poderia até tentar se esforçar pra recuperar aquilo que passou, eu poderia até fingir que gostar é suficiente. Só que não vale a pena. Damn you, damn you, damn you, tinha que estragar tudo? Tinha que mesmo agora se proteger dessa forma tão horrendamente atacável? Você mudou, o tempo passou, você não me ama mais, e essas coisas acontecem. Simples assim. Talvez aconteça pra mim também, algum dia, mas não importa, serei sempre a segunda, a que ficou. A que continuou amando, de um lado só. Você é lindo em todos os sentidos, sempre vai ser, e eu nunca vou deixar de enxergar isso. Não tenho palavras pra dizer o quanto você iluminou minha vida.

2 Comments:

  • Essas frases finais foram muito, muito lindas. Tristes também, pq é triste quando um casal bonito deixa de ser casal. Pena, pena, pena.

    Mais não falo, pq só conseguiria falar clichês consolatórios, e sei do seu ódio a clichês. Ah, queria ter algo a te falar.

    By Anonymous Edson, at sábado, outubro 30, 2010  

  • Só posso dizer que vivo isso... e te entendo perfeitamente...

    By Anonymous Anônimo, at segunda-feira, novembro 01, 2010  

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