A louca da casa.

"Além de disparar palavras, a espécie também procria contra a morte, e aqui temos de reconhecer que conseguiu um relativo sucesso. Pelo menos ainda não nos extinguimos como os dinossauros, e os nossos genes se multiplicam pelo planeta numa abundância de praga. Talvez a sensação de imortalidade que sentimos quando amamos seja uma intuição do nosso triunfo orgânico; ou talvez seja apenas um truque genético da espécie para nos induzir ao sexo e, portanto, à paternidade (os genes, coitadinhos, ainda não sabem nada de camisinhas e pílulas). Depois, os seres humanos, com essa nossa habilidade para complicar tudo, transformamos a pulsão elementar de sobrevivência no delírio da paixão. E a paixão geralmente não pare filhos, pare monstros imaginários. Ou, o que é a mesma coisa, imaginações monstruosas."

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livro prosaico e verdadeiro sobre loucura, literatura, bobagens e otras cositas más.

"Desconfiai do mais trivial"

Mural do edson, long ago. Achei essa foto perdida nos arquivos do computador e queria deixar aqui. Frases bastante queridas. A preferida talvez seja a rabugenta do Bukowski (This is my piano... and it's better than theirs), mas compete também com a do Drummond (Hoje somos mais vivos do que nunca). O que mais gosto é que as fontes não são só músicas, vão desde poemas encontrados em perfis de orkut às clássicas frases que repito em todo espacinho branco que vejo pela frente.

A do Drummond vem de um poema lindo, que chegou até mim num domingo de simulado, ainda como ph-worker. Eu lia as provas pra passar o tempo, e sempre tinha algum texto bom em Português e Literatura.

"Homens, eu vos amava!" é uma epígrafe de O santo inquérito, do Dias Gomes, aquele que todo mundo leu na escola, e, apesar de eu gostar do livro, a epígrafe me marcou mais. Não sei de onde vem.

dost.

"Neste sentido, efetivamente, todos nós, e com muita freqüência, somos quase dementes, apenas com a diferença de que os doentes estão um pouco mais loucos do que nós, porque, repare, é preciso distinguir. Mas é uma verdade que não existe o homem normal, de maneira nenhuma: talvez entre dezenas, e pode até ser que entre centenas de milhares, apenas se concentre um, e, ainda assim, em exemplares bastante fracos..."

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sábado workless. playing pool, drinking beer. às 3 da madrugada, ouvindo Spoon. Give me something to look forward to.

versão 2008

lost at the supermarket by ~Mikkaela on deviantART

putz, adoro.

É over mas é arrebatador (ui, que brega). Eles parecem a Maryah Carrey de tanto que sacodem os braços. Mas a música é foda. Adoro os gritos alucinados da platéia quando o George anuncia o "Mr. Elton John". Miacabo também com a cara de idiota do Elton enquanto o George canta sozinho no último refrão. Elton é o cara, man. Pra ficar perfeito só faltou eles se pegarem no final (que pena, rolou só um abraço camarada). *Cantando aqui megaempolgada como uma idiota e torcendo pra que nenhum vizinho tenha me visto nesse momento.*

kindle my heart

Caracas, miacabei de chorar vendo isso. A partir do minuto 02:00. A cena da varanda daria uma tese de mestrado sobre a psicologia dos meus 12 anos de idade (não que meus 12 anos sejam um assunto suficientemente interessante a ponto de dar uma tese, mas ah, se alguém se interessar é só começar por aqui, fica a dica). Todas as minhas questões existenciais infantis e adolescentes podem ser relacionados a esse filme. Num estilo "todos os problemas da humanidade refletidos na obra de Shakespeare", saca? Esse vídeo é praticamente uma sessão de terapia com regressão no tempo por hipnose. A música é linda e é essa aqui. *crying like a baby*




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ops

Depois de tanto esforço (leia-se o pulinho pra alcançar a cordinha, porque os botõezinhos de dar sinal não funcionam nessa linha), a menina desce em São Cristóvão, mas depois, quando o ônibus começa a andar, ela faz sinais desesperados e entra no ônibus de novo, com cara de aliviada.

Moço, como eu explico que eu pego o mesmo ônibus pra ediouro, mas hoje esqueci que não trabalhava mais na record? Melhor fazer cara de tudo-sob-controle.

De 12h a 18h

eu faço isso.
















Post-it grande = amigo.

feeling strangely fine

- só.

- mãe, sabia que ontem foi st. patrick's day?
- ah é? sabia não.
- pois é. tudo lotado os pubs lá em ipanema.
- só por causa disso??

é o amor (da clara! heh)

Ainda dizem que brasileiro é povinho feliz e de bem com a vida e que igual não tem. Aí veja você: o irlandês é revistado por um policial em plena praia de Copacabana e depois percebe que seu dinheiro sumiu. E o que ele faz? Ele continua rindo e fazendo cócegas no seu pé e oferecendo red lemonade com whisky às 5 da manhã. E vai dormir feliz.

Mas também né, convenhamos, se você vai na África, não sai por aí comendo todo mundo sem camisinha; se vai na Palestina, não puxa papo de religião com qualquer barbudo que encontrar na frente; logo, se você vem no rio, não vai passear na orla de madrugada com 500 reais no bolso. Noção, gringos, noção - tenhamos.

Eu sei que já tá enchendo o saco, mas essa eu não pude resistir.

A descrição da Ucrânia (estou na letra U!) começa assim:

"Um país cujo hino canta 'a Ucrânia ainda não morreeeeeeu' pode não parecer a destinação de viagem mais alto-astral, mas..."

frase

"Taiwan is a computer generated chinese watercolour."

Só não ganha do "Assim você me Mata, Bial, seu vagabundo."

se foderam!

"Com o tratado de Breta (1667), os holandeses puderam ficar com o Suriname e suas outras colônias da Guiana, cedendo à Inglaterra, em compensação, uma pequenina ilha hoje chamada...

...Manhattan."

Heh. Suriname? Guiana? Grandes merdas. Perdeu, playboy!

(sim, eu continuo trabalhando. e sim, continuo me distraindo inadvertidamente. Tá quente hoje né? E o Vasco hein? Ganhou? Acho rosa uma cor muito bonita. E já ouviram aquela da...)

I'm a believer, I'm solid matter!

Já ouviram falar de compasso binário, ternário e quaternário, né? São os basiquinhos. Na música não-esnobe, são eles que aparecem em 99% dos casos. O ternário com menos aparições, é verdade, mas por mera questão estilística. Já ouviram falar também que existe compasso... hã... como se diz?... bom, compasso de 7. E de 5 também. Acho isso meio bizarro, mas eles existem mesmo, não são só uma união mal feita de um de 4 com um de 3 (no caso do 7), ou um de 2 e um de 3 (no caso do 5). E existem outros também. Bom, só tó falando isso porque essa música do vídeo abaixo, a qual está também presente no meu orkut, tem alguns desses (detalhe para o plural. Como disseram no youtube:

"the chorus is in 7/4 time signature heheh, well its 7/4 x3 plus a 5/4 bar then it goes on in 4/4. it sounds good for a pop song. "

Pois é, nada mal pra uma musiquinha pop. É tipos: 2 compassos de 7, 1 de 5, depois de 4 e talvez (ainda não descobri) alguns de 2.

E o clima é muito legal, meio espanhol, dança flamenca whatever. E em vez de bateria tem uma menina que sapateia, com roupinha de bailarina. Repeat da semana (entre alguns outros).

9 meses

papaizinho:
- Sheila, fui ontem na casa da tua tia... mas ela tá é gorda! Tá com um barrigão... assim ó... enorme! Tu já viu? Quase que eu perguntei "tá esperando neném?". hehehe. Na verdade, quase que eu perguntei "tá esperando neném pra esses dias?". Quase que eu perguntei...

narcisismo cor-de-rosa*

*photoshop na veia!

quero morar em Pitcairn

Que coisa. Além do fato de ser um conjunto de algumas ilhas com 47 habitantes e 47 quilômetros quadrados (que divertido, um quilômetro quadrado pra cada pessoa... e se nascer mais alguém acaba todo o equilíbrio! he!), achei divertido saber que o "país" começou com um pessoalzinho que se rebelou em algum país de língua inglesa, e voilá!, fundamos Pitcairn. Teve uma época que eu era de Pitacirn no Orkut. Vou voltar a ser. Olha que divertido:

"A curiosa atribuição de nomes às localidades da ilha é uma atração por si só. Tem o Hill of Difficulty, a trilha íngreme que leva a Adamstown, 120 metros acima do mar em Edge. Ídolos pagãos foram encontrados em Down The God. E em Adamstown tem um lugar com o péssimo nome de Where Dick Fall. E por aí vai (a partir desse ponto o terreno deve ser meio perigoso, a julgar pelos nomes): Where Dan Fall, Johnny Fall, e o sucinto Tom Off. As coisas não melhoram na costa oeste e na leste. Mas a costa sul tem o nome mais enigmático de todos: Oh Dear."