Ladies and gentleman, miss Neurose

Depoimento de E.A., brasileira, 21 anos:

"Niezsche... nunca li Nietzsche. Tem um amigo meu que o gato dele se chama Nietzsche. Ridículo né? Aí... cara... haha... uma vez ele foi no veterinário e o cara foi anotar o nome do gato escreveu N-I-T... e ainda perguntou: ah, por causa de Niterói né? haha é... Tem tanta a letra a mais no nome..."

*

Na busca pelo eu melhor, paralelamente ao corpo melhor, estou convencida de que encontrei a tal resposta, mesmo não tendo me dedicado a ela naquele feriado. Mas não importa. Ela veio até mim. Me atormentando 24/7. Acho que é ela. Tem uns olhos fugidios mas estou quase certa. O problema, agora, é saber como acabar com a desgraçada... Man, life is hard.

*

Is it still time to get into the swing of things?

bye

Estamos no McDonald's. Ele vai, abre o sanduíche e tira o picles com a mão, e sacode no ar perguntando quem quer. Eu vou lá, pego o picles da mão dele e como. Depois o outro. Enquanto isso, ao lado, Tatiana saboreia suas batatas tranqüilamente.

Cara, Patrick é uma pessoa extraordinária disfarçada de carpinteiro. Ele come de boca aberta e aparentemente tem só duas peças de roupa. Fuma e bebe que nem porco e talvez morra cedo de enfisema ou cirrose, mas vai ter, até lá, uma taxa de aproveitamento de vida (se é que isso pode se classificar assim) das mais altas. Ele é bobo e eu adoro ele de montão. Patrick vai embora hoje mas provavelmente volta daqui a uns anos. Desejo a ele boa sorte pra construir a casa. Se tudo der certo, I’ll see him at the wedding.

"Ok, that's the plan:
Build the house. Enter the house. Stay there for a couple of years having a good time. And then get sick of it and move somewhere else."

some might say we will find a brighter day

Dando continuidade à série Minha vida patética, gostaria de recontar (sim, porque todo mundo já sabe) que o novo amor-da-minha-vida da última semana (leia-se orelhudo) é queer, queer, queer as a folk, he likes to give his ass, and who doesn't?, e é isso aí. Ainda não confirmado, mas é praticamente certo, e, mesmo se não for, ele não me adicionou no orkut no prazo de 15 dias portanto ele não me ama. Sim, resoluções práticas. Definamos a vida pela forma mais fácil.

Acordei com dor de cabeça, tomei uma neosaldina de barriga vazia, voltei a dormir, acordei com gastrite. Legal.

Peguei Crime e castigo pra ler uma cena totalmente dramática, em que Raskholnikhov (?) se declara assassino perante a prostituta. (pausa pra informar que derramei água no teclado e essa informação é tudo menos relevante.) Então fui imbuída de um espírito de drama, e fiquei esperando uma verdade se revelar, e talvez tenha acontecido, ou não. Anotei tudo num documento do word e tô pronta pra outra. Porque é assim né? I really like it now. E quando digo isso, refiro-me (com toda a pompa e breguice necessárias ao momento) ao fato da minha existência.

Por hoje é só.

tell me tell me one two three

Então. Aí ontem eu decidi tirar o dia (de hoje) pra resolver de vez por todas minha crise existencial (yeah, objetivos modestos). Isso porque meu chefinho veio com um papo de "que ônibus você pega pra vir pra cá?" e "passa por lugares perigosos?", e, apesar das minhas respostas pouco tendenciosas, mesmo assim ele decidiu que, para minha segurança e minha integridade física [sic], seria melhor eu ficar em casa hoje. Uhul. Se eu soubesse que o objetivo das perguntas era esse, teria manipulado as respostas, mas ainda bem que mesmo assim ele me concedeu a glória de não ir a Bonsucesso hoje.

...o que me deu duas horas a mais no dia de hoje. horas que, otherwise, eu perderia no 634, dormindo, enquanto o ônibus passaria por lugares ameaçadores à minha integridade física. Logo, pensei eu, chega dessa crise, vou anotar tudo e chegar a uma conclusão definitiva. Sabe aquelas perguntas do tipo "por que minha mãe me odeia?" ou "onde foi que eu errei?" que as pessoas se pegam fazendo sempre que uma coisa relativamente complexa aparece na frente? então, tirei o dia pra responder isso a mim mesma.

by the way, economizei 4 reau de passagem, mas gastei 7 em uma pizza de quatro queijos que foi o meu almoço e que vai me sustentar até amanhã. vai ser a janta de hj também, se eu conseguir engolir mais daquilo, depois de almoçar e lanchar pizza.

bom, aí fiz minha cota da revisão do estágio - um livro bacana de uma ex-primeira-ministra do Paquistão, falando sobre política etc e talz. Bem melhor que mitologia. Fiz meus exercícios. Fiz uma tentativa de diagramação do livro da paulie. Dormi de tarde. Tomeu meu chá verde com pomelo, que é um achado. Arrumei o banheiro. Comprei papel higiênico (que, incrivelmente, como disse paulie, não se reabastece sozinho... veja você, o papel higiênico volta e meia acaba... quando sua mãe não está em casa, obviamente). E o que mais? Talvez mais nada.

Enfim. Aí eu tirei o dia pra isso da crise blablablá mas acabei fazendo outras coisas e acabei não chegando a conclusão alguma. E são 18h agora e talvez ainda dê tempo, mas eu ainda tenho que tomar banho e fazer outras coisas e arrumar a cozinha, e agora eu tô com preguiça de dilemas existenciais e melhor jogar age of empires no tempo que sobrar, além do quê as luzes aqui de casa são tão fracas, preciso trocar essas lâmpadas por umas mais potentes... acho que com mais luz eu ficaria ainda mais produtiva. vejamos.

there'll be time enough...

There'll be time enough for sleeping when we're dead

You will have a velvet pillow for your head

But tonight I think I'd rather just go dancing

There'll be time enough for sleeping when we're dead, my love.

u-hu! crise nº 3473289423789

Eu bem tava pensando uma coisa que me deixou num dilema existencial. Importante esse dilema. Porque minha cabeça funciona emocionalmente mas fortemente baseada em argumentos racionais criados de mim mesma pra minha própria vida. Resumindo é o seguinte:

1: coisas pequenas me satisfazem imensamente (ok, insira aqui sua piadinha)

2: coisas pequenas me deprimem imensamente (tá, tá, insira sua piadinha já gasta)

3: quando as coisas pequenas me deprimem, fico tentando me consolar com "ah, mas isso é uma bobagem, mimimi"

4: mas se eu faço isso, então vou ter que aceitar que as coisas pequenas que me deixam feliz também não valem de nada.

Get it? Muito fácil nas horas ruins vc mandar um "ah, bobeira..." pro seu cérebro. E nas horas boas? Pra ser coerente e os argumentos serem verdadeiros, vc teria que mandar um frustrante "relaxa aí, tá toda felizinha pq? grandes merdas o que aconteceu sua idiota".

Aí é isso. Minha tendência atualmente tá em aceitar os 2 lados, e não negar. Tipos quebrou a unha? desastre mundial. achou 50 centavos no chão? glória divina. E se vira aí com os resultados.

Aceito sugestões alternativas.

*

Aproveito pra acrescentar que vou sabotar a ida da Tatiana pra Irlanda porque esse negócio de pessoas trabalhando em gravadora e oferecendo convites grátis pra shows a torto e a direito é uma coisa que muito me agrada. E deixo por aqui uma das musiquinhas mais divertidas do Cachorro Grande: desentoa. Do último CD (cara, eles já têm 4...). Pra ficar fazendo "u-hu! u-hu! u-hu!" mesmo nas partes só instrumentais. Diversão garantida, ficaí a dica. (piscadela marota)

(deixa fudê também é ótema! baixa aí.)

life, oh life!

Ok, detalhes. Pra vocês entenderem como a vida é cruel comigo. E irônica. E perversa. Bla bla bla whiskhas sachê bla bla bla.

Tipos, deu 16:59 lá fui eu me levantar pra, mais do que rapidamente, ir embora. Ajeitei a mesa, mimimi, e fui dar uma passadinha no banheiro, como é de praxe antes de uma viagem longa. Aproveitei ajeitei os cabelos desgrenhados e até passei um gloss megafashion. Não estava de se jogar fora. Se o orelhudo calhasse de reparar em mim hoje, pelo menos um susto não teria. Soubesse ele que o moço da barraquinha de pipoca bem que gostou e até virou o pescoço. Well, melhor não usar isso como parâmetro.

Corta.

De tarde, sheila passeando. Depois de uma semana - vejam bem, uma semana - que ele teve pra me entregar aquela porcaria, o carinha chato do rh veio me entregar a pesquisa de opinião do funcionário, "estamos participando das melhores empresas para se trabalhar" lero-lero... tá, eu recebi o email, eu sei, lembro até das piadinhas boas que fizeram em relação a várias perguntas desse questionário ("Você se sente integrado à comunidade?" - hã... a comunidade gay?). Aí vinha nas instruções: se não souber responder a alguma pergunta, deixe em branco. Como eu to lá há meros 2 meses e 1 dia, deixei a maioria em branco, fechei, e me propus a me livrar daquilo naquele dia mesmo.

Corta.

Eu menti. Não tinha deixado tudo arrumadinho na mesa. As respostas do questionário estavam largadas em cima da mesa. Depois também reparei que a cadeira tava toda largada, como se eu tivesse saído fugida (que indignidade!).

Corta.

Aí saio do banheiro com meu gloss megafashion refrescante (sim, ele é refreshing!), meus cabelos ajeitados, coloco meu fone de ouvido, vou descendo a escada e vejo o baú pra depositar o papelzinho das... opa. Esqueci lá em cima. Então tá, voltei, e qual não foi minha surpresa ao ver vindo na minha direção o sr. orelhudo-legal-que-também-é-careca-mas-é-lindo-de-morrer. Paradinha pra comentários e conversa de 10 segundos no corredor.

-Vc tá chegando ou saindo?
-Po... to saindo e voltando.
-Ah.
-Vou pegar aquele negocinho da pesquisa.
-Ah.
-Ele tá lá em cima da mesa, sei lá... perigoso.
-Podem pegar né? haha
-É, e roubarem minhas respostas.
-Ou ler e decidir "vamos demitir a sheila".
-Haha, exatamente.
-É, perigoso mesmo...
-É...
-Então tá... tchau né...
-Tchau...

Sorrisos amarelos. Sheila pensando "as piadas dele são sempre boas...". Sheila querendo dar meia-volta e ir andando com ele, que, coisa rara, tá sozinho, sem aqueles amiguinhos malas. Mas não. Sheila volta, pega o maldito papel, encontra retenções do tráfego nos corredores, e contratempos maléficos semelhantes. mas sheila continua e sai em direção ao ponto de ônibus, veja você, toda animadinha. Da passarela ela vê o carequinha parado sozinho no ponto, esperando, tadinho, uma companhia pra sua longa espera e, quem sabe, sua longa viagem de ônibus até a tijuca. Sheila se ajeita.

Mas então eis que a van do 665 passa e ele entra e vai embora e putaquepariucaralho.

Por frações de segundo e coincidências.

Sheila com raiva.

Sheila deduzindo: que poxa. observação 1: quando surge oportunidade, ele sempre faz questão de falar comigo e quiçá (elemento mal encaixado, mas deu vontade de usar então foda-se) dar uma paradinha prum papinho bobo. observação 2: o idiota nem pra falar um "ah, vc vai pra tijuca tb, eu t espero, vamos juntos...", ou atrasar o passo só pra eu alcançar ele, afinal, eu is só PEGAR A PORRA DO PAPEL. Conclusão da sheila: ele é legal e acho que tenho chances; mas ele também tem vida, provavelmente. Por isso não fica usando de artifícios edeotas como os meus.

fim.

ouvindo I am trying to break your heart

Vejamos: dentista ok; mordeção de boca e unhas sob controle, praticamente done; confecção escolhida a priori, agora falta comprar e estampar e fazer site e muita coisa; presente do papi comprado; neurose "resolvida; dieta indo bem.

Caracas, às vezes me surpreendo como eu sou foda.

A vida caminhando. Que coisa. Tempo going on... time, beckoning me.

*

Um monte de coisa passou pela minha cabeça ao longo do dia e eu esqueci tudo. Devia existir post-its internos. Não tem nada a ver eu sacar um bloquinho toda vez que me ocorrer um pensamento aleatório guardável. Cabeças sem post-its internos... vida difícil.

*

E a música apareceu aqui no shuffle do winamp, juro que não foi intencional. Mas ela nem é ruim. Ouviria de novo.

*

this week

Passando aqui pra contar como a minha vida é interessante e cheia de emoções fortíssimas. Planos para a semana:

-monografar.
-recuperar a sanidade mental.
-keep the good things.
-exercícios pra bunda que super devem estar fazendo efeito porque ela está doendo. yes it is. Não, não é hemorróida. quaaabs! sou tão engraçada.
-confecções, porra!
-não voltar deprimida do dentista (parte mais difícil da semana. desafio dos brabos).
-emagrecer 4 quilos.
-cortar o cabelo.
-pensar no mundo pra não enlouquecer. específico, não? mas é isso mesmo. fuck daily life.

*

nois é radical

Hoje Thainara foi fazer uma tattoo e lá fui eu acompanhar. O Wanderley mudou de endereço há 2 anos e agora tá super lá na praça S. Peña, bombando no 9º andar da galeria do lado da C&A. É, as pessoas progridem na vida. Pena que o preço aumentou também. Mas whatever, não fui eu que paguei. E daí né? E daí que eu fiquei pensando naqueles 3 carinhas lá, tudo radical, mano, cheios de tatuagens esquisitas da cabeça aos pés, uns desenhos que você nem sabe onde começa onde termina, uns alargadores, piercings, a tralha toda. E tudo bem que eles ganham pra isso, mas qual será o mantra desses caras? Porque nossa passagem de duas horas pela tattoolândia foi preenchida por frases como:

- Qual o desenho que eu vou fazer? Um lacinho moço. Tipo aquele da hello kitty. E vermelho. Bem vermelho. Bom que combina com as minhas unhas. Só pinto de vermelho.
- Ih ó, tá passando OC aqui na sala de espera. Cara, essa música é muito triiiiiiiiiste....!
- Moço, esse lacinho que você desenhou podia ser um pouco mais larguinho embaixo? Deixa que eu apago pra você.
- Olha esse aqui, olha esse aqui: ooooooonnnnnnnnn... muito linda essa joaninha!
-Vai doer, moço?
- Tá em que parte, moço? Tá acabando? (...) E agora, tá acabando? (...) E agora?
- Sheila, acho que você devia era ir pra Espanha em vez de Argentina, os homens lá são ótimos, muito melhores que os da França, porque os franceses não sabem pegar não. Ah não sabem mesmo.
- Moço, adorei, ficou muito fofo!
- É, muito fofo!

life report

Aí que eu tava hoje mega felizinha e tentando me dar argumentos pros meus pobremas pra quando batesse a deprê. Mas não tinha argumentos. Era só tipos "ah isso é uma merda mesmo, mas as coisas em geral são divertidas... novo posicionamento diante da existência mimimi...", então ok, desisti, quando bater a depressão de novo não digam que eu não tentei.

*

Agora vamos ao relatório da semana (5 dias depois, mas whatever):

-ir no itaú atualizar a assinatura.

fui lá hoje. e não demorou nem 5 minutos. orgulho de mim. posso cortar da lista.

-parar de morder a boca.

to melhorando. consigo até bochechar o listerine genérico.

-parar de roer a unha.

as unhas estão ótimas, mas os dedos estão horrorosos, todos comidos, então esse eu fico devendo.

-voltar a fazer abdominais.

I did. yeeeaaah! (veremos por quanto tempo até postar de novo "preciso voltar a fazer abdominais mimimi")

-comprar roupas novas.

comprei algumas. agora só o presente do papi. fica mais pro mês que vem.

-confecções!

planejo ir amanhã, mas sei lá, não garanto nada não.

-pedir diploma na eco.

semana que vem. sem falta.

-ir na eco

eu fui! a professora não foi. a combinação ideal, eu diria.

-voltar a fazer dieta e fazer essa pança encolher. mesmo que minhas pernas fiquem parecendo dois palitos.

dieta indo bem, exceto pelo aniversário de hoje, mas veja bem, depóis do bolo e dos salgadinhos às 5 da tarde, to até agora só bebendo água. e, se tudo der certo, vou dormir com a pança boiando.

aproveitando meus 24 anos recém-completados

Hoje eu organizei meu computador, cara, meu computador. Pra vocês terem uma idéia, minha área de trabalho tem só 7 atalhos. sete. Ok, tirando os atalhos rápidos da barra de baixo, mas já é um avanço. Aí essa semana foi muito deprimente e when life is hard, you have to change; além do quê, every new beginning comes from some other beginning's end, e de beginning's end eu entendo bastante, então devo entender de new beginning também. Agora falta organizar a pasta de músicas, mas essa vai durar a eternidade, então fica pro próximo beginning.

Resoluções para a próxima semana

-ir no itaú atualizar a assinatura. porque das únicas duas vezes que eu usei meu talão de cheque ligaram pra cá pra confirmar se tinha sido eu mesmo.
-parar de morder a boca. porque isso é ridículo e pode dar câncer de boca e arde quando eu bochecho o listerine genérico, mesmo ele não tendo álcool. e porque as pessoas ficam horrorosas torcendo a boca.
-parar d roer a unha. e deixar ela crescer e ficar enorme e linda e eu poder usar anéis (porque meus dedos são muito curtos, tem que compensar nas unhas, saca?). e pra eu me sentir mais bonita. e auto-estima, blablablá, whiskhas sachê, blablablá.
-voltar a fazer abdominais. não me empolga a idéia, mas, bem, tentemos. (e cantemos: *muppet)
-me obrigar a dormir menos. porque senão minha vida não vai pra frente.
-me obrigar a gastar menos. porque senão não saio desse país de merda.
-comprar roupas novas. porque é bom e faz bem.
-confecções! preciso comprar camisetas pra fazer a tracks engrenar.
-pedir diploma na eco.
-ir na eco
-voltar a fazer dieta e fazer essa pança encolher. mesmo que minhas pernas fiquem parecendo dois palitos.

quem mexeu na minha neurastenia?

Muito estranha essa vida de gente normal. Você tá lá, na sua santa bosta de vida, ouvindo música deprê o dia inteiro (exceto pelas 3 vezes que tocou pump it de manhã), acontece uma merda gigante no seu dia, você volta no seu adorável 634 saculejante tentando fazer drama e pensando tipos "hoje vou me mataaaaar" e tentando dar uma choradinha pros figurantes do ônibus ficarem com peninha etc e talz... Mas cara, esses tempos se foram, agora você toma prozac, e depois desse esforço todo você não consegue deixar de pensar: "ah, vai, nem foi tão ruim assim...", ou "caracas, meu cabelo tá ótemo hoje...", e aí chega em casa animadinha e até com disposição pros abdominais.

Saco.