26.9.08
mais um post de conteúdo
Em um mês estarei livre dos grilhões dos compromissos diários e o expediente em Bonsucesso. Ou seja, nada mais de estágio, 634 saculejante, sono mortal pós-almoço. Mas também nada mais de comidinha (mesmo que não lá essas coisas) prontinha, de pessoas legais em volta, de um dinheirinho bom garantido a cada 15 dias. Y otras cositas más. Enfim, enfim, hoje anunciei minha saída do estágio e também recusei uma proposta de efetivação. Um emprego. Emprego, cara. Po, virei adulta. E o mais bizarro é que fico pensando se eu não fiz uma besteira ao não aceitar ou se, oh, estou seguindo minha vontade, meus planos, a própria vanguarda da vida! Afinal, emprego como a salvação da vida é coisa do passado, e eu amo trabalhar sozinha e em casa. Quero tentar, pelo menos. Tentar falar pra professora: "Não, não estou em grupo nenhum, vou fazer o seminário final sozinha." Sacoé? Medo, um pouquinho, mas existem muitas possibilidades por aí e eu tenho plena certeza de que o que eu quero mesmo é tentar fazer o que eu realmente quero. Redundante? Nem tanto.
Bom, também descobri um banheiro lá perto do pessoal da gráfica que fica depois da porta pós-ar-condicionado. Ninguém vai lá, é velho e sujo, e estrearam um banheiro novinho em folha faz alguns meses, e, como eu disse, é perto da "ralé", é na área sem ar-condicionado, é pequeno, mimimi. Pra mim tem duas vantagens: tem 2 espelhos um em frente ao outro e um deles é daquele tipo que cobre um armariozinho de escova de dentes, então dá pra abrir a portinha e ver todos os ângulos do seu visual, incluindo o tão temido cabelo na parte de trás. A outra vantagem é que não tem que subir escada pra chegar nele. Mesmo a escada que leva pro banheiro limpinho e bonitinho e novinho tendo no máximo 6 degraus. Tosco, eu sei. Mas ah, eu to falando de banheiro, olha que patético. Bom, aí fiquei pensando num dilema ético: eu sou a empresa; eu construo um banheiro mais feio só porque ele é pra ralé ou gasto dinheiro à toa supondo que corro o risco de essa ralé estragar a porcaria do banheiro todo? Tipos o pessoal da linha 2 do metrô, entendem? A linha 2 é mais feia que a linha 1, mal cuidada e degradada. Um defensor dos pobres e oprimidos diria que a administração do metrô cuida menos da linha 2 justamente por cobrir a área mais pobre da cidade; já um direitista, como eu, diria que pobre tem mais tendência a destruir as coisas mesmo. Mas aí você fala isso e vem todo mundo com pedras na mão, alegando preconceito e blablablá, e dizendo que pobre é limpinho sim, e que só não é mais por falta de condições e etc. e blaus. Minha modesta conclusão é que pobreza está sim relacionada com sujeira, e obviamente pelas condições materiais e a própria criação, educação, cultura etc. Exceções, e muitas, existem, mas digo: eu, como empresa, construiria, mesmo assim, um banheiro bonitinho pro pessoal da ralé. Gastaria um pouco mais com manutenção por um tempo, e depois, se eles estragassem tudo, mandaria a opinião pública à merda e deixaria tudo na imundície. Supondo que virasse imundície, claro. O banheiro da ralé que tem lá em cima no outro andar é bonitão e ninguém estragou. (Comentário mordaz: "...pelo menos não até agora.")
Observação adicional: "ralé" foi aqui usado de maneira distanciada e parcialmente irônica.
Bom, também descobri um banheiro lá perto do pessoal da gráfica que fica depois da porta pós-ar-condicionado. Ninguém vai lá, é velho e sujo, e estrearam um banheiro novinho em folha faz alguns meses, e, como eu disse, é perto da "ralé", é na área sem ar-condicionado, é pequeno, mimimi. Pra mim tem duas vantagens: tem 2 espelhos um em frente ao outro e um deles é daquele tipo que cobre um armariozinho de escova de dentes, então dá pra abrir a portinha e ver todos os ângulos do seu visual, incluindo o tão temido cabelo na parte de trás. A outra vantagem é que não tem que subir escada pra chegar nele. Mesmo a escada que leva pro banheiro limpinho e bonitinho e novinho tendo no máximo 6 degraus. Tosco, eu sei. Mas ah, eu to falando de banheiro, olha que patético. Bom, aí fiquei pensando num dilema ético: eu sou a empresa; eu construo um banheiro mais feio só porque ele é pra ralé ou gasto dinheiro à toa supondo que corro o risco de essa ralé estragar a porcaria do banheiro todo? Tipos o pessoal da linha 2 do metrô, entendem? A linha 2 é mais feia que a linha 1, mal cuidada e degradada. Um defensor dos pobres e oprimidos diria que a administração do metrô cuida menos da linha 2 justamente por cobrir a área mais pobre da cidade; já um direitista, como eu, diria que pobre tem mais tendência a destruir as coisas mesmo. Mas aí você fala isso e vem todo mundo com pedras na mão, alegando preconceito e blablablá, e dizendo que pobre é limpinho sim, e que só não é mais por falta de condições e etc. e blaus. Minha modesta conclusão é que pobreza está sim relacionada com sujeira, e obviamente pelas condições materiais e a própria criação, educação, cultura etc. Exceções, e muitas, existem, mas digo: eu, como empresa, construiria, mesmo assim, um banheiro bonitinho pro pessoal da ralé. Gastaria um pouco mais com manutenção por um tempo, e depois, se eles estragassem tudo, mandaria a opinião pública à merda e deixaria tudo na imundície. Supondo que virasse imundície, claro. O banheiro da ralé que tem lá em cima no outro andar é bonitão e ninguém estragou. (Comentário mordaz: "...pelo menos não até agora.")
Observação adicional: "ralé" foi aqui usado de maneira distanciada e parcialmente irônica.
15.9.08
september mooooooorniiiiiiing
Vício do momento: brincar de desenhar, vetorizar, aprender a mexer no illustrator e no tablet. E isso aqui: vectortuts.com. Não interessa a nenhum leitor desse blog, mas whatever. De quebra, descobri que "tut" pode ser uma forma chula de "vagina", ou também diminutivo de "tutorial". Acho que esse site tinha em mente a segunda opção. (A se deduzir pelos objetos vetorizados.)
11.9.08
5.9.08
A escrever:
da diferença existencial entre a fútil academia no período de 5 anos.
da surpresa que eu posso me fazer contrariando expectativas negativas fadadas à concretização.
de como é difícil emagrecer.
da surpresa que eu posso me fazer contrariando expectativas negativas fadadas à concretização.
de como é difícil emagrecer.