Do site do Globo

Perigoso?Agentes americanos procuram explosivos em gesso de menino de 3 anos antes de voo

É raro ver comentários inteligentes nas notícias, mas um deles disse: "se eu fosse um terrorista, não hesitaria em colocar uma arma no gesso do menino." Tão óbvio.

e quando você vai falar mal de algum grupo e tem sempre aquele retardado do lado que faz parte desse grupo e levanta a podre mãozinha pra dizer: "mas eu não faço isso"?

alguém. mate. essa. pessoa. por. favor.

meu filho, não estou falando de você. estou falando de um grupo. uma maioria. uma maioria que implica uma minoria. e se você se encaixa nessa minoria, ótimo.

e outra coisa, não é por você fazer parte de determinada categoria que você não pode ter consciência das falhas dessa categoria. o fato de eu ser tijucana não me impede de achar tijucanos irritantes. o fato de eu ser carioca não me impede de ver os cariocas pelos olhos de um mineiro, por exemplo. grupos não são pessoas. tendências não são indivíduos. olhe ao seu redor. eu falei o seu nome, por acaso?

sheila, a profeta da modernidade, a dona da verdade (plaquinha erguida: sarcasmo!)

então. questionamento 1: o que fazer com aquela gente que não tem a mínima disposição em progredir e melhorar e consertar os próprios "erros"? 2: como me estressar menos ao discutir coisas que pra mim são óbvia e ridiculamente erradas? 3: por que ficar perdendo meu tempo e minha energia com quem não está nem um pouco interessado no que eu tenho a dizer? esse blog, por exemplo. se algum indivíduo se interessar em ler isso, é porque já concorda parcialmente com o que está escrito. 4: como me obrigar a desistir de tentar mudar o mundo?

organizando os pensamentos

#1. Voltar ao Brasil depois de um tempo fora é sempre um conflito interno. Estou na minha terceira temporada internacional (Plymouth, Laughlin, Lisboa) e ainda não consigo lidar com isso. São muitas e muitas questões.

#2. Às vezes eu sou quero entender alguma coisa e tenho a impressão de que estão achando que é deboche meu. Não sei se realmente pensam isso, mas sinto que não me explicam direito. A questão do casamento, por exemplo. É algo que eu nunca nutri como sonho, de forma que eu realmente queria saber, por parte de pessoas inteligentes, o que tem de interessante na coisa. O chato é que não adianta eu me explicar. Ficam sempre na defensiva. Então continuo com essa questão a ser respondida. Essa e muitas outras. Será meu tom? Será por eu estar sempre reclamando de tudo? Será que as minhas boas intenções são tão difíceis de se perceber?

#3. Revoltada por não me deixarem me revoltar. Vem sempre alguém dizer, "Cuida da sua própria vida!", ou "Mas Fulano tem direito de fazer isso!". Primeiro que a questão de "influência" é muito relativa. Segundo que todo mundo aparentemente tem direito de fazer tudo, menos eu de reclamar.

#4. Tem tanta coisa com as quais as pessoas se estressam e eu não. Isso ninguém repara. Ninguém diz: Olha lá, a tranquilona da Sheila! Só reparam quando eu reclamo, pra me chamarem de ranzinza. Oh, vida injusta! Oh, incompreensão! Sofro demais mesmo.