life, oh life!
Então cheguei a uma conclusão brilhante sobre a vida.
*Bum bum bum, rufem os tambores!*
A vida consiste em uma escolha de sofrimentos.
Hm... profundo, não? Vejamos como cheguei a isso:
-Para a maioria dos mortais, tudo na vida é difícil ou muito difícil de conseguir.
-Conseguir o que se quer, portanto, baseia-se em sofrimento.
-Não conseguir o que se quer implica sofrimento.
-Logo, tudo é uma questão de escolher qual sofrimento é menos sofrível.
Vejamos um exemplo: Mariazinha sofre porque é gorda. Ela tem algumas opções quanto a isso:
-fazer dieta (um sofrimento)
-fazer muitos exercícios (cansa horrores)
-fazer cirurgia de redução de estômago (outro sofrimento)
-fazer lipo (dói horrores e custa caro)
-continuar gorda (permanecer no sofrimento)
Ora, Mariazinha quer deixar de ser gorda. Por quê? Porque ser gorda a faz sofrer. Mas pra deixar de ser gorda, Mariazinha de qualquer forma terá que sofrer; só que de outra maneira. Assim, tudo é uma questão de escolha: "Hm, qual sofrimento prefiro? deixa ver... U-ni-du-ni-tê!..."
Muito interessante, não? Muito otimista também. Realmente sou genial.
*Bum bum bum, rufem os tambores!*
A vida consiste em uma escolha de sofrimentos.
Hm... profundo, não? Vejamos como cheguei a isso:
-Para a maioria dos mortais, tudo na vida é difícil ou muito difícil de conseguir.
-Conseguir o que se quer, portanto, baseia-se em sofrimento.
-Não conseguir o que se quer implica sofrimento.
-Logo, tudo é uma questão de escolher qual sofrimento é menos sofrível.
Vejamos um exemplo: Mariazinha sofre porque é gorda. Ela tem algumas opções quanto a isso:
-fazer dieta (um sofrimento)
-fazer muitos exercícios (cansa horrores)
-fazer cirurgia de redução de estômago (outro sofrimento)
-fazer lipo (dói horrores e custa caro)
-continuar gorda (permanecer no sofrimento)
Ora, Mariazinha quer deixar de ser gorda. Por quê? Porque ser gorda a faz sofrer. Mas pra deixar de ser gorda, Mariazinha de qualquer forma terá que sofrer; só que de outra maneira. Assim, tudo é uma questão de escolha: "Hm, qual sofrimento prefiro? deixa ver... U-ni-du-ni-tê!..."
Muito interessante, não? Muito otimista também. Realmente sou genial.
3 Comments:
Que coisa. Tem um carinha aê, um tal de Arthur, que chegou a essa mesmíssima conclusão no século XIX.
Arthurzinho não sofreu menos por causa disso, mas pelo menos se tornou um filósofo famoso, teve seu nome lembrado. Mas eu e vc não nascemos no século XIX, e nem reconhecimento teremos.
Soframos, então. :P
By Edson, at sexta-feira, julho 27, 2007
Eita, o link que eu botei antes não tá funcionando. Mas vc pode ler o texto através da entidade que tudo vê, tudo armazena - o maravilhoso e assustador cache do google:
http://64.233.169.104/search?q=cache:fVf6U0aza1oJ:www.pucsp.br/~filopuc/verbete/schopen.htm+schopenhauer+sofrimento&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=5&gl=br&client=firefox-a
Como eu sei que vc é preguiçosa a dar com o pau, separo um trechinho particularmente significativo:
"A filosofia de Schopenhauer é tida como pessimista, pois o homem está enquanto finito na condição de mortal; a vontade muitas vezes não possuí meta nem finalidade, sendo insaciável. Isto tudo gera dor ao homem, o que leva ao autor afirmar: "Viver é sofrer". Esta dor aponta para as ausências do homem. A vontade pode ser temporariamente saciada, causando tédio ao homem, e logo em seguida a vontade passa novamente a sua condição de falta. A vida do homem oscila então entre a dor e o tédio. Este filósofo encontra na arte uma outra oportunidade de momentaneamente escapar da dor e do sofrimento humano. Isto é possível quando o conhecimento desvincula-se da vontade em desinteressada contemplação. Aponta a música como a arte mais profunda e universal, sendo ela a imediata revelação da vontade. Pela primeira vez na História da Filosofia a música ocupa um papel de destaque. [grifo meu]"
Não tenho nenhuma explicação pra isso, mas acho que não é por acaso que o mesmo filósofo que diz que "viver é sofrer" é também o primeiro a dar à música um papel de destaque na filosofia.
It's a good thing to think about. ;)
By Edson, at sexta-feira, julho 27, 2007
Po, eu super concordo. Especialmente com a Mariazinha, realmente temos que fazer algo! E eu já sei qual sofrimento escolher, mas é tão cansativo...
Ah, e o Caco super ama o Schopenhauer!
By Érica L., at segunda-feira, julho 30, 2007
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