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19.5.08

I was going to kill my heroin. But I've changed my mind. Now I fear I may have to kill someone else instead.



Sábado à noite eu bem ia na casa rosa mas desisti, por vários motivos irrelevantes. Fiquei em casa assistindo As horas de novo. O DVD que eu comprei ano passado por 13 reau e que até sábado não tinha nem aberto o plástico. Aí tava com saudade de Julianne Moore sendo inundada na cama do quarto de hotel, e da cara de maluca da Nicole Kidman com sua voz uma oitava abaixo. A cena da estação de trem, que mostra Virginia Woolf discutindo a relação com o marido, dói demais no coração. Algumas cenas do filme são americanamente brega-exageradas, mas a gente perdoa.



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Ok, eu não me expressei corretamente. A categoria de pessoas extraordinárias que eu invejo não exatamente atura o mundo, ela faz mais: consegue interagir, gostar de estar ali, se dá bem com aqueles meros mortais porque consegue ser normal. Ainda não entendo como isso acontece. Às vezes tenho esses vislumbres mas passa antes que eu consiga entender bem.
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Eu tinha uma ou duas coisas pra falar sobre, e eram coisas que eu realmente queria comentar, mas esqueci. Até deixei o bloco de notas aberto o dia inteiro mas as 6 horas do estágio passaram e não escrevi nada.

3 Comments:

  • Comentando um negócio que esqueci de comentar no post anterior:

    "talvez devesse passar a usar terno e gravata (not!)"

    Vc tem noção de que eu, que em CNTP sou um ser mais largado que o MC De Leve, sou obrigado a trabalhar todos os dias de gravata?

    Não chego a usar terno, thank god, mas ainda sou obrigado a usar camisa de manga longa, e encaro assim uma hora de PE-15, a versão recifense do 634. Ao sol das 9 da manhã.

    O pior é que eu me acostumei. :P

    By Blogger Edson, at segunda-feira, maio 19, 2008  

  • Retomando a minha vocação para levar dúvida onde há fé:

    Não, não, Sheila, não há nada de normal em conseguir amar o mundo quando se tem um mínimo de consciência de como o mundo realmente é, qd não se esconde por trás de lemas de auto-ajuda e auto-enganos complacentes. Quando se passa desse estado, amar o mundo e as pessoas se torna cada vez mais desafiador, coisa para freaks mesmo.

    Remember os seus tempos pré-agnósticos, de evangélica. "Porta estreita", "Caminho da cruz".

    Ainda vou decidir se o cristianismo é um caminho moralmente virtuoso - só resta o julgamento moral filosófico, pq sou (somos?) um caso de apostasia sem jeito de remissão.
    Pq sem fé em ressureição, transcendência, etc, sempre irá surgir a pergunta: o mundo realmente o amor que lhe devotamos?

    O mundo, e as pessoas que nele habitam, merecem ser amados anyway?

    By Blogger Edson, at segunda-feira, maio 19, 2008  

  • Uma pequena correção: "o mundo realmente merece o amor que lhe devotamos?".

    Pq eu nunca uso o botão "Visualizar". :P

    By Blogger Edson, at segunda-feira, maio 19, 2008  

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