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27.11.08

on the radio

This is how it works
You're young until you're not
You love until you don't
You try until you can't
You laugh until you cry
You cry until you laugh
And everyone must breathe
Until their dying breath

*

Fiquei me perguntando hoje se as ocasionais crises de falta de serotonina não acabam sendo estimuladas por essa minha mania de acreditar na classificação das *coisas bonitas*. Estava tentando olhar certas coisas de forma normal e não romantizada. Mas que ingênua eu, isso é impossível. É o meu jeito de ser. E se tiver algo a ver com as ondas de depressão? Existem pessoas no mundo com essa melancolia permanente mas livres da tristeza? Isso é o que eu queria saber.

Existe algum jeito de ser feliz nos momentos em que o seu cérebro tenta te enganar fazendo você pensar o contrário? Uma forma de transferir sentimentos para a consciência racional?

Não?

21.11.08

Damn.

Gente, é karma. Não é possível. Ou em todas as famílias volta e meia acontece alguma coisa que faz você perder sua exclusividade de moradia em sua própria casa? Primeiro foi a prima mala, e não é raro minha tia deformada e meu tio esquizofrênico também passarem dias e dias aqui. Isso sem contar os outros visitantes ocasionais - dois deles nem da família eram e ficaram por aqui quase um ano. No meu quarto.

Pois então, agora é a bela família da Manuella. Eu adoro a Manuella e ela é linda de morrer, mas a família imediata dela é um bando de idiotas. Eles não têm dinheiro, mas querem viver como se tivessem, e, pior ainda, ignoram a palavra trabalho. Bom, o fato é que a vó da Manuella sobrevive do aluguel de uma casa que ela tem, ou tinha. Ela está tentando vender essa maldita casa há séculos, mas a coitada deu azar e a imobiliária cometeu um erro tão bizarro na transação que agora ela não tem nem casa nem dinheiro. E, não tendo mais casa, também não tem mais o dinheiro mensal. Vida feliz, não? E aí tem ela, a filha, a neta (Manuella, uma criancinha de 2 anos) e o filho, todos que NÃO TRABALHAM, e todos AQUI EM CASA, provavelmente abusando financeiramente, mesmo que de forma involuntária, do meu pai. Ah, que bacana. Mas a minha decisão é a seguinte: I don't give a fuck. Eles não trabalham, eles gastaram MILHARES DE REAIS antes de receber o dinheiro, e agora vão ficar por aqui dando uma de coitadinhos. Claro que eles não têm alternativa, e nem a gente, afinal, ninguém aqui tem coragem de deixar todo mundo no olho da rua passando fome.

Enfim. É karma. Ô família de merda. Right now, o filho mais novo tá dormindo; e a mais velha, aka mãe da Manuella, tá tomando café com seu ar de preocupada. Esse é meu desabafo, e minha declaração para meus 4 leitores de que não abrirei mão de sequer 1 centavinho meu pra ajudar essa gente burra.

E tenho dito.

17.11.08

Logo reformulado

Hoje voltei a trabalhar na minha querida Tracks.