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22.9.09

today-I-saw-style

E esses dias eu vi uma mulher gorda e pobre com peitos que iam até o umbigo, de verdade. Era mais ou menos assim:


E ela devia estar usando um sutiã muito vagabundo, coitada, porque dava pra ver todo o contorno e tudo mais. Quando ela cruzava os braços, os peitos saíam por baixo, chegando ao cós da calça, um horror.

E ontem que caiu o maior chuvão hein? Agora eu pergunto: que tipo de pessoa sai em plena tempestade se molhando toda e vai até a farmácia a dois quarteirões de casa só pra se pesar e descobrir que não emagreceu porra nenhuma? Nem vou dizer quem foi.

16.9.09

E os indigentes

E hoje eu vinha voltando da farmácia às 10 da noite (pra comprar uma neosaldina, claro) e um mendigo que estava na frente do meu prédio me pediu um lençol velho. Aí eu subi, peguei um edredom gasto e feio, peguei também um pão com manteiga, desci e dei pra ele, e pensei em dar junto também uma banana, mas aí podia ser demais e ele podia me achar tão caridosa que começaria a bater ponto todo dia aqui no prédio (pra vocês verem o poder que tem uma banana). E voltei a pensar sobre a velha questão de por que não dou esmolas, por que dar, por que não dar... Ajuda passageira e inútil? Ou tentar diminuir o sofrimento momentâneo alheio? Ou, finalmente, a horrorosa ideia de que a seleção natural existe pra fazer essas pessoas morrerem? Eu poderia discorrer sobre essa última ideia mas tenho medo de ser apedrejada; além do quê, tenho vergonha de pensar isso; e, não obstante, é só me aparecer um mendigo chorando desesperadamente que minha angústia desperta e acusa que essa ideia, embora aparentemente lógica, não pode ser verdadeira.

13.9.09

Aleatórios: o pop e o Pedrinho

Tinha hoje na Revista do Globo um artigo legalzinho de um cara que eu não lembro o nome (organizador do Café Literário da Bienal, pelo que me lembro) dizendo que a tendência hoje é a "intelectualidade pop". Achei bacana, termo a ser adotado. Era mais ou menos uma união dos dois supostos extremos, e, segundo ele, o legal é ver o pop sob uma ótica intelectual e ironizar o intelectual sob uma ótica pop. Ou talvez não seja nada disso e eu esteja só reproduzindo as ideias que me despertaram, mas que falava sobre pop, isso falava. Mas o outro termo, o tal "oposto", não lembro se era exatamente "intelectualidade". Talvez fosse mais fácil ir até a sala e pegar essas informações que faltam, mas, ah, preguiça. E a ideia é óbvia: o rebuscado e aparentemente chato tem que ser validado pelo que é socialmente aprovado como light. Tipo o nerd que só vira aceitável quando aprende a beber e a sair, ou a mulher super inteligente que só é de fato valorizada se for também bonita, coisas assim. Equilíbrio, talvez.

E eu fui na C&A esses dias e uma velha feia e gorda e pobre berrou "Pedriiiiiiiiiiinho!" no meu ouvido e ela era muito mal educada porque eu fiz cara feia e gritei um "ai!" e nem assim ela pediu desculpas, nem sequer esboçou uma expressão de embaraço. E depois ainda esbarrou em mim enquanto ia atrás do filho remelento. Ai, reprodução. Animaizinhos, bichos, seres insignificantes, e as pessoas só sabem se reproduzir, e são como baratas e cupins e sei lá o quê, a maioria delas, e eu devia parar de pensar assim.

E como terminou a novela?

*

O homem nasceu, pelado e ateu, levou um tapa na bundinha...

3.9.09

Chá verde





A menina desse blog aqui andou ensinando, nos arquivos, uns truques simples de Photoshop pra dar um ar vintage a fotos. Ando treinando. O chá verde das fotos é aromatizado de jasmim e não vem em saquinhos, daí a necessidade de usar esse penduricalho bonitinho. Comprei (o chá) na loja chinesa da Barão de Mesquita, assim como outros produtos comestíveis esquisitos.

M+S+M



A Manuella nas fotos anda parecendo que tem o dobro da idade.