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26.6.08

mais uma da série "Belas histórias da Bíblia"

Gente, alguém me segura porque eu super quero postar o livro inteiro aqui. Não esperem coisas diferentes pelos próximos dias. Viva Bart D. Ehrman.

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"Havia um homem da tribo de Levi que vivia em Efraim. Ele tinha uma concubina — uma espécie de “esposa” de nível legal inferior. Um dia ela fica com raiva, aparentemente pelo modo como era tratada, e retorna à sua casa em Belém. Após quatro meses o homem vai buscá-la, e fica alguns dias na casa do pai dela antes de voltar para a sua com a mulher. No caminho de volta, eles precisam de um lugar para passar a noite, e decidem tentar a cidade de Gabaá. Lá eles são recebidos por um estranho, um velho que os tinha visto e oferecido hospitalidade.

Então começa o horror. Depois de escurecer, “surgiram alguns vagabundos da cidade, fazendo tumulto ao redor da casa e batendo na porta com golpes seguidos” (Jz 19:22). Eles exigem que o velho mande seu visitante para fora, de modo que possam violentá-lo. Isso seria não apenas um crime sexual, mas também social: pelos antigos códigos de hospitalidade, ao colocar o levita sob seu teto o velho era responsável por ele e não podia permitir que sofresse. Quanto à concubina e à filha virgem do velho, a história era outra. Elas, afinal, eram apenas mulheres. O velho grita para os moradores da cidade através da porta: “Não, irmãos meus, rogo-vos, não pratiqueis um crime. Uma vez que este homem entrou em minha casa, não pratiqueis uma infâmia. Aqui está minha filha, que é virgem. Abusai dela e fazei o que vos aprouver, mas não pratiqueis para com este homem uma tal infâmia” (Jz 19:23-24). Os homens do lado de fora, porém, queriam o visitante. Para salvar a própria pele, o levita agarra sua concubina e a coloca porta afora. Então acontece o indizível. Os homens da cidade “conheceram e abusaram dela toda a noite até de manhã, e, ao raiar a aurora, deixaram-na”. Pela manhã, ela se arrasta até a porta e ali, evidentemente, morre (ou pelo menos perde a consciência).

O levita se levanta da cama — não é dito, mas ele evidentemente teve uma bela noite de sono — e se prepara para seguir caminho. Ele sai, vê sua concubina ali e diz a ela: “Levante-se, estamos partindo”. Quando vê que está morta, a coloca em seu jumento e retorna para casa. Então acontece o momento realmente bizarro da narrativa. O levita pega uma faca, corta a concubina em doze pedaços e manda os pedaços por mensageiro aos líderes de cada uma das doze tribos de Israel, de modo a mostrar o que tinha acontecido. (Jz 20-21).

25.6.08

da série "Belas histórias da Bíblia"

“Uma última história, mais uma vez do Gênesis. O mundo é repovoado, mas novamente quase todos são ímpios. Então Deus escolhe um homem, Abraão, para ter uma relação especial com ele. Abraão tinha um sobrinho chamado Ló, que vivia na cidade de Sodoma, que, fora ele, era cheia de pessoas realmente repulsivas. Deus decide destruir o lugar; Abraão argumenta com ele, e o leva a concordar com que, caso lá vivam pelo menos dez justos, não a destruirá. Nessa negociação com seu escolhido, Deus tinha um ás na manga: ele sabia muito bem que não havia dez justos na cidade, apenas Ló, sua esposa e duas filhas. Então Deus manda seus dois anjos vingadores para a cidade. O povo da cidade, demonstrando toda sua devassidão incontida, pensa que eles são visitantes humanos, e vão até a casa de Ló à noite exigir que ele solte os estranhos para que eles possam estuprá-los. Ló, em um gesto curioso, determinado por antigas regras de hospitalidade, oferece suas duas filhas virgens no lugar deles. Felizmente, os dois anjos intervêm. No dia seguinte a família foge da cidade e Deus a destrói com enxofre e fogo.”

19.6.08

Não é que as neuroses tenham voltado. Nem mesmo que algum dia elas tenham ido embora. Mas é que eu pensei algumas coisas; e nessa minha nova onda de conhecer música brasileira (eu disse conhecer, não gostar de) eu baixei um disco do Secos & Molhados e gostei de todas as 4 músicas que ouvi até agora (ok, dessa vez eu disse gostar). Tudo bem que eu já conhecia 3 delas, mas essa que eu não conhecia é muito linda e tocou meu coração. Chama "O patrão nosso de cada dia" e parece muito "A rosa de Hiroshima", mas tem algumas coisinhas a mais.

E a vida continua né? Meus 3 quilos ainda a perder, meu hábito de roer unha, minhas limitações sociais, minhas fraquezas e tudo mais. E a obsessão ultimamente tem continuado mas foi revertida pro outro lado: fico o dia inteiro mal conseguindo me conter de tanta empolgação e ansiedade e lembrando das coisas tão fofas que aconteceram nas últimas semanas. É meio que a mesma neurose, a mesma incapacidade de dominar o pensamento. Tudo bem que são pensamentos bons, mas ainda assim não é uma coisa lá muito confortável de se conviver.

E tem esse livro que estou lendo na Ediouro, falando sobre Deus e o sofrimento e os filósofos e os profetas e tals... Muita coisa a falar sobre ele, então vou parar por aqui. Em breve posto alguns trechos. Desse e de um outro aí que tem uma parte curiosa.

16.6.08

Acabei de colocar a Manuella pra dormir, mas pra isso tive que assistir 3 vezes à Tuxa dançando um pout-porri do Txutxucão. Ela só quer saber de Tuxa. Acorda falando na Tuxa, tem delírios com a Tuxa durante a noite, é Tuxa o dia inteiro. Talvez vocês, como eu, a conheçam como Xuxa, mas a Manuella resolveu dar uma repaginada no nome artístico dela.

Mas enfim. Como disse Ana Paula Barbi, "minha vida está boa. não faz sentido escrever aqui".

Aguardem o retorno das neuroses. Prometo que não demora.

13.6.08

atendendo a pedido: álbum da minha banda

Bretton Woods System - "And Severeal Miles Away"



http://danosdaautocritica.blogspot.com/

10.6.08

monday monday

Eu ando toda felizinha e andando pulandinho e ao mesmo tempo contando os segundos pra essa alegria acabar, porque olha, não é pessimismo não, mas minhas alegrias são um tanto efêmeras. Bom, mas meu nível de bom humor chegou a um ponto que 1) eu fui à eco ontem 2) conversei com os gatos. os animaizinhos, que fique bem claro. 3) mandei beijo pra regina célia ao me despedir.
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Hm, vejamos até quando isso dura. Countdown.
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Fora isso ontem ouvi uma música muito bacana e meio macabra, chama Sabrina e é de um grupo alemão chamado Einsturzende Neubauten. E também queria saber de onde a Dove tirou a idéia de que as pessoas gastam mais shampoo que condicionador. Revoltante aqueles potes desproporcionais, ainda mais com aquela frase exibindo a super idéia (estúpida) que eles tiveram, de "tamanhos diferenciados do tamanho que o seu cabelo precisa".
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E também decidi uma outra coisa suuuuper relevante mas tô com preguiça de explicar. Até mais ver, pessoar!

8.6.08

entre aspas

Vou, venho e me atrapalho, a cidade me foge. O que estas ruas, esquinas, praças me dão, dão noutra cidade, não minha; esta nada tem a ver. Também me falta, agora, intimidade para reavê-la. Houve, alguma coisa rompeu.

Torço as mãos e ando. Houvesse tempo, esperaria o aparecimento das luzes elétricas (....), dançando, jogando mais escuros que claros, escondendo as deformações dos edifícios e o sumiço de alguns estabelecimentos, talvez a luz elétrica fizesse surgir de novo a outra cidade.

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joão antônio

7.6.08

love love love

6.6.08

e começa o fim de semana

Tenho 6 minutos sobrando e resolvi dar uma passeada aqui na internet pra... enfim, vício é vício. De algo a dizer, só que finalmente to unificando minhas contas de banco, e agora tenho só duas, passei a poupança pro itaú. Sim, detalhes relevantes. Mas ah, esse blog é meu, eu escrevo o que eu quiser. E ontem eu super ia escrever várias coisas mas, pra variar, esqueci. Neuroses na cabeça, como sempre, mas de forma controlada - por enquanto. Dieta a ser reiniciada. Unhas per-fei-tas, exceto pelos polegares. Estilo bombando na Europa, não sabiam não? Todas as unhas enormes e os polegares curtinhos. Tipo um chanel assimétrico. Fica a dica.

Ainda faltam dois minutos mas eu realmente não tô inspirada.

3.6.08

oi, te conheço?

Gente. E a vida, né? Engraçada ela. Eu quase ia esquecendo de contar uma historinha... Tem esse curso que eu faço lá no SNEL às terças e quintas. E tem uma menina que trabalha lá no SNEL que meio que organiza os encontros e volta e meia se mete na aula pra fazer um comentário idiota/irrelevante com sua voz de chata.

Essa garota, vejam vocês, eu reconheci de primeira. Ela era minha veterana quando entrei na ECo. Falei com ela uma vez na vida. Por uns 10 segundos no máximo. Mas ela era daquele grupinho meio pop então lembro da cara dela. Sou ótima fisionomista. De vendedores de cachorro-quente a ex-chefes, não esqueço ninguém.

Pois então. Os tais 10 segundos de longa conversa foram assim: eu tava na sala do CA e era o dia do sarau da ECo. E ela puxou assunto dizendo que "puxa, eu não te conheço, como pode? eu conheço tooodos os calouros". E eu tive que dizer que hã... você não conhece todos, você não me conhece.

E foi isso. Um comentário tão estúpido e dito de forma tão pedante do tipo "veja como sou popular e conheço todo mundo", que eu não pude esquecer. Não que eu só lembre de coisas muito memoráveis, mas enfim.

Aí hoje eu tava na porta da sala do SNEL quando ela passou cumprimentando as pessoas e parou em mim e disse o seguinte:

- Puxa, você é nova no curso? Qual seu nome? Porque eu conheço todo mundo aqui, e não lembro de você.

E gente, eu tive que responder.

- Que engraçado... A única vez que eu falei contigo, uns 7 anos atrás, você disse quase a mesma coisa. "Ah eu conheço todos os calouros e não conheço você..."

Ela ficou sem graça e eu fiquei fazendo minha simpática expressão de pessoa simpática, e depois de umas enrolações e explicações ("é, eu sou da Eco, mimimi"), ela foi embora e a garota do meu lado ficou meio que rindo e pensando também que ei, garota idiota essa.

As pessoas não mudam em anos e anos. A mesma frase idiota na ponta da língua, como se fosse uma forma super simpática de iniciar uma conversa. "Olha, eu sou tão pop, você é tão insignificante, me diz seu nome pra eu esquecer daqui a pouco?" Talvez ela conheça gente demais, acabe esquecendo de todo mundo. Excesso de popularidade, sabe como é.

1.6.08

the day after

Não levei minha câmera nova então fico devendo as fotos da minha "fantasia". Gente, tava todo mundo fantasiado meeeeeeesmo, umas coisas muito legais, um de beetlejuice, outro de cirurgião (todo ensangüentado), várias de chapeuzinho vermelho, uma branca de neve... e eu lá toda de bolinha. O dono da festa tava de Carlitos, muito bacaninha, e na saída, já bêbada, mandei um "po, renato, tá fracassando!", porque os docinhos tinham acabado. Um dia ainda levo porrada. A festa teve direito a técnicas de seguramento de copo de cerveja, aulas de funk, aulas de forró (inclusive enquanto o funk tocava), ruffles e churrasco às 3 da madrugada, uma beleza. Grátis, mermão. Interagi com uma hipponga que começou a puxar papo sobre a minha sandália pirigueti... "é da melissa", comentei, e ela começou a falar de como hoje tá muito mais fácil comprar sapato. Tipos, não entendi. ela explicou a teoria. E eu "ah, não tenho opinião formada sobre isso". Hippie estranha, falando de sapatos. Depois começou a falar dos encontros da sociedade das comunidades alternativas, que teve um em recife, e que o próximo vai ser no meio da Amazônia. Er... vou lá ver se pego mais cerveja.

Planos pra semana: manter a estabilidade mental; produzir camisetas; produzir em geral; não morrer de gastrite.