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30.10.08

Pré-férias

Já que amanhã é meu último dia no estágio, resolvi rememorar publicamente (4 pessoas = publicamente) o pitoresco fato de que, num de meus primeiros dias cortando a Av. Brasil em um ônibus decadente, decidi escolher um outdoor como referência de onde saltar. Por acaso era um outdoor com propaganda do feijão Kicaldo. Kicaldo. Não serviu pra referência de nada porque a tal propaganda do feijão Kicaldo era longe pra cacete do ponto onde eu deveria saltar e no qual saltei religiosamente todas as vezes que para lá segui (exceto pelas vezes em que o motorista ignorou meu pedido e me deixou algumas centenas de metros mais adiante). E mesmo depois de 5 segundos após a escolha da referência eu já desprezava minha capacidade cerebral, porque, veja bem, a propaganda ia sumir em algumas semanas e eu ia acabar perdendo a referência. Melhor mesmo era encontrar uma padaria, uma loja, uma coisa assim. Ok, é só seguir os números das passarelas, mas por algum motivo isso não me satisfazia.

Bom, mas, continuando, decidi que a efemeridade do feijão Kicaldo não servia aos meus propósitos. E o que eu gostaria de dizer é que, oito meses depois, e amanhã é meu último dia por lá, o feijão Kicaldo continua firme e forte exibindo-se aos motoristas e passantes da Av. Brasil. Quem quiser usá-lo como referência, acredite, ele é eterno.
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23.10.08

Raise high the roof beam, carpenters!

Tenho um livro novo. Desde sábado. Tenho um livro novo desde sábado e ele é um pocket com Carpinteiros, levantem bem alto a cumeeira (um título que só soa bem em inglês, infelizmente) e Seymour, uma apresentação. Estou apaixonada. Passei da metade do primeiro e está tudo cheio de marcações nas páginas, desde parágrafos inteiros até expressões prosaicamente divertidas. É muito divertido. Divertido, sarcástico, fofo, meu mais novo livro preferido. E pequenininho, uma pena. Acabo de chegar no trecho em que se explica o longo título. Título que eu adoro, aliás. Quis imitar com meu conto adolescente Garotas, cruzem as pernas e ajeitem a franja, porque adoro títulos intermináveis. Mas afinal, o que é uma cumeeira? E por que levantá-la? Já consultei o dicionário e ele não me esclareceu muito. Será uma expressão em inglês? Tenho a leve suspeita de que um dos meus 4 leitores vai saber me responder tudo isso. Por enquanto, fica um trechinho de degustação para os outros 3.

"Felizmente parei por aí. Meu coração estava batendo loucamente e, como a maioria dos hipocondríacos, ocorreu-me o pensamento assustador de que aquele tipo de discurso volta e meia acaba num enfarte. Até hoje, não tenho à menor idéia de como os convidades reagiram à minha tirada, à pequena torre de impropérios que derramei sobre eles. O primeiro detalhe exterior de que me dei conta foi o som universalmente conhecido da descarga de uma privada."

18.10.08

obra-prima!

10.10.08

countdown

Ando pensando em criar mais um blog. Só pra coisas ridículas e constrangedoras, que, obviamente, tenho vergonha de postar aqui. Na verdade posso só escrever em casa e pronto, pra quê blog? Eu sei, eu sei, neurose é uma coisa que to-do mun-do tem, mas se eu escrevesse agora o que eu escreveria se isso aqui fosse anônimo, até eu me acharia ridícula. Na verdade me acho ridícula muitas vezes, não sei por que coloquei "até eu". Well, whatever.

Falta(m?) duas semanas.