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22.5.09

=/

Can you tell me what to feel?
Do you believe in second chance?
*

lembranças tristes.

19.5.09

sing, sing, siiiiiiiiiing!

- Mãe, encontrei a maluca na farmácia.
- Quem?
- A criança do prédio aqui do lado. A menina cantora.
- Ah. E como você soube que era ela?
- Ela tava cantando.
- No meio da rua?
- No meio da farmácia.
- Ah.
- Ela não bate bem mesmo não. Mas é tão bonitinha. Moreninha, cabelinho comprido cacheado, toda fofa.
- Por que você acha que ela é maluca?
- Porque ela tem cara de maluca, canta que nem maluca e só pode ser maluca pra cantar tão mal. E a mãe dela tem aquela cara resignada típica de mães de filhos doentes.
- Tadinha...
- Da mãe?
- Da mãe também...

***

Uma frase do livro de auto-ajuda que estou fazendo. Lê rápido: "Leaders are learners... and learners are earners!"

***

Aí eu tava ouvindo "Reno Dakota": It's making me blue... Pantone 292. Genial. Sacou, sacou? Making me blue... pantone 292! Heh! Ah, Stephen Merritt. Eu deveria saber escrever seu nome direito. Ou talvez seja assim mesmo. Mas enfim, procurando "pantone 292" nas imagens do google você acha essa coisa fofa aqui:



E isso aqui também:



Aí na primeira coisa fofa você chega num blog de nome legal: Robyn Makes Stuff. O blog em si também é legal, vou dar uma olhada direito nele. Mas tem esse post aqui:


Unnecess. short forms make me laugh. So do t-shirts that scream: ‘Obscure references make me cooler than you!’


14.5.09

sobre o tempo

Estou cansada. De tanto trabalhar, sim, mas não posso reclamar. Na minha semana não-trabalhativa, cheguei à conclusão temporária de que sem trabalho eu não teria como preencher meu tempo e morreria de tédio. Trabalhando morro de cansaço, mas pelo menos ganho dinheiro pra usar nas minhas poucas horas livres e pra me manter viva pra trabalhar mais. Ou talvez o trabalho seja a única coisa a que me sinto obrigada a fazer; ou suficientemente obrigada a ponto de me fazer sair do lugar. Clara concordou que realmente é tempo demais pra se preencher; mas Clara é meio suspeita, porque é pessimista como eu. Matheus disse que não, e citou o hobby de cozinhar, que se ele fosse cozinhar todo dia levaria horas pra definir o que cozinhar, sair pra comprar os ingredientes, cozinhar em si, comer, lavar a bagunça e fim. Pensei também que se eu tivesse dinheiro sobrando, não faltaria coisa pra fazer, pois iria ao cinema, à praia, ao teatro, à academia, iria viajar; mas como minha renda é limitada, minhas possibilidades de lazer e prazer também são limitadas. Pode ser. A última hipótese é que de fato tenho muitas coisas com as quais ocupar meu tempo, mas que minha mente as define como secundárias e menos importantes e, consequentemente, define como vazios os dias que são preenchidos apenas por elas.

Ufa. Era isso. Tinha outra divagação filosófica pra comentar, mas essa já me cansou deveras.

3.5.09

workless life

Então. Aí eu estava lá na sala deitada passando mal e amargando meu estômago fraco e pensando na possibilidade de ir de novo pro banheiro tentar vomitar quando pensei em escrever um pouco, nem que fosse pro blog, e que se eu não estivesse passando mal ia levantar e ler ou desenhar ou escrever. Tempo passou. Melhorei. Liguei o computador. Abri o blogger. O que aconteceu? Vontade nenhuma de escrever, preguiça total. Isso é só uma pequena ilustração da conclusão a que cheguei nesta semana sem trabalho: que a maioria das coisas eu deixo de fazer não por falta de tempo, como costumo me fazer pensar, mas por pura preguiça.

***

E, por pura preguiça, eu ia escrever várias outras coisas, inclusive sobre o programa de ontem e pequenas conquistas do dia-a-dia e sobre a Manuella e sobre novas conclusões sobre esse difícil tema da maternidade, mas, como deixei claro, a preguiça me impede. Já acho maravilhoso ter chegado até aqui.

***

Ceninha boba: eu e Matheus vendo a capa do DVD do Friends. Aponto pra Jenifer Aniston: "Eu me acho um pouco parecida com ela." Matheus faz uma cara esquisita, levanta as sobrancelhas, não comenta nada. Ok, penso: pretensão demais da minha parte. "É sério", insisto, "alguma parte aqui do queixo e da boca, acho parecido. Não acha não?" Ele responde: "Não acho não." E dá um risinho. Tudo bem, Sheila, queria o quê? Mas aí ele acrescenta: "Ela é feia; você é linda."

Vou amar ele até morrer.