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31.8.09

La boum commence...

Então as aulas de francês voltaram, e agora sei que Aná se chama Ana Lúcia. Mais bonito ainda. Nossa turma se fundiu com uma de jovens da Marinha, um dos quais me informou que a França vendeu submarino pro Brasil e que estão todos estudando pra concorrer aos meses no exterior. professora nova; não ruim, mas também não boa, e ficava escrevendo toda hora "começa a partir de", "começa a partir de", "começa a partir de", e aquilo foi me dando nervoso até que levantei a mão pra delicadamente ressaltar que começar a partir de é redundância. Todo mundo me olhou como se eu fosse a pessoa mais pedante do universo, e foi por isso que, quando ela retrucou dizendo que a construção estava correta, eu não contra-argumentei explicando que gramaticalmente sim, mas que semanticamente não.

E, lendo Memórias do cárcere, fui obrigada a anotar em meu caderno de colagens e anotações aleatórias que minha personalidade é tão parecida com a de Graciliano Ramos.

25.8.09

Musiquinha de menos de 2 minutos



Fofíssima, do Pearl Jam.

24.8.09

Memórias do cárcere

"Sem demora, uma voz pastosa, hesitante, anunciou a teoria das duas hipóteses. Risos contagiosos interromperam com frequência a exposição. Consegui entendê-la por alto. Otimista panglossiano, Apporelly sustentava que tudo ia muito bem. Fundava-se a demonstração no exame de um fato de que surgiam duas alternativas; excluía-se uma, desdobrava-se a segunda em outras duas; uma se eliminava, a outra se bipartia, e assim por diante, numa cadeia comprida. Ali onde vivíamos, Apporelly afirmava, utilizando o seu método, que não havia motivo para receio. Que nos poderia acontecer? Seríamos postos em liberdade ou continuaríamos presos. Se nos soltassem, bem: era o que desejávamos. Se ficássemos na prisão, deixar-nos-iam com processo ou sem processo. Se não nos processassem, bem: à falta de provas, cedo ou tarde nos mandariam embora. Se nos processassem, seríamos julgados, absolvidos ou condenados. Se nos absolvessem, bem: nada melhor esperávamos. Se nos condenassem, dar-nos-iam pena leve ou pena grande. Se se contentassem com a pena leve, muito bem: descansaríamos algum tempo sustentados pelo governo, depois iríamos para a rua. Se nos arrumassem pena dura, seríamos anistiados, ou não seríamos. Se fôssemos anistiados, excelente: era como se não houvesse condenação. Se não nos anistiassem, cumpriríamos a sentença ou morreríamos. Se cumpríssemos a sentença, magnífico: voltaríamos para casa. Se morrêssemos, iríamos para o céu ou para o inferno. Se fôssemos para o céu, ótimo: era a suprema aspiração de cada um. E se fôssemos para o inferno? A cadei9a findava aí. Realmente ignorávamos o que nos sucederia se fôssemos para o inferno. mas ainda assim não convinha alarmar-nos, pois essa desgraça poderia chegar a qualquer pessoa, na Casa de Detenção ou fora dela."

20.8.09

just like human beings

E esses bichinhos de luz? Encheram o chão da cozinha e da sala com suas asinhas queimadas e seus cadáveres inconvenientes. Me tranquei no quarto e fechei a janela pra ficar lendo, mas eles insistiam, ficavam zunindo do lado de fora como loucos, querendo entrar. Vez por outra um deles conseguia passar pelas frestas, ficava 5 minutos girando em torno da lâmpada, criando incômodas sombras freneticamente móveis, pra depois cair inerte, morto. São uns idiotas. Tanto esforço pra entrar, em busca da maldita luz elétrica, pra depois se suicidarem, fulminados pelo objeto do próprio desejo.

Se eu não tivesse tanta preguiça, procuraria na internet a explicação biológica pra tanta imbecilidade.

19.8.09

terapia

Notei um padrão: acordar cedo, pegar o metrô lotado brincando de paciência no celular e bocejando, fazer 50 minutos de terapia falando sem parar, voltar pra casa cheia de ideias e dúvidas e pensamentos na cabeça planejando anotar e explorar cada questão; depois não resistir ao sono, cochilar e acordar tendo esquecido tudo.

18.8.09

Santa Teresa em uma quinta-feira



Uma dentre tantas e tantas casas.








Minha companheira de excursão fotográfica.


E os dizeres no muro.








Boneca macabra.






O vazio interior.








Legenda, segunda o Matheus: "Eu amo a Sheila." heh.

15.8.09

Quick Food*



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*Quick Food é o nome do livro de umas 600 páginas de papel cuchê que tinha lá na Ediouro perdido, só a capa impressa e todas as folhas maravilhosamente em branco, e que eu carreguei pra casa (com permissão) e transformei em caderno de colagens infinito.

13.8.09

update

O link direto pros carimbinhos: eraser stamps. Tem um vídeo de uns 10 minutos dela fazendo uma pena muito linda, é tão gostoso de ver, apesar de demorar bastante pra baixar nessa minha velox potente.

Ontem, depois de já ter postado, cortei a borracha gigante em dois (longitudinalmente?) e fiz do outro lado um cupcake. Ficou melhor que o balão, acho que a questão é a prática. Note to self: comprar mais borrachas gigantes.

Hoje foi o dia de fazer, eu e a amiga que ganhou a pulseira marrom-dourada de presente, nossa primeira excursão fotográfica. Pra aproveitar a boa luz da manhã (sim, somos muito chiques), fomos às 9 horas pra Santa Teresa, de bondinho e tudo, e ficamos tirando fotos aleatórias de casas e placas e coisas fofas em geral. São muitas fotos, depois eu seleciono as que mais gostei e coloco aqui. Próxima parada: Urca! Alguém quer se unir a nós?

12.8.09

coisinhas

A quem interessar possa: estou de férias.

Yeah!

Essa tal de mialgia até que não foi algo tão ruim.

Bom, minhas últimas produções:

1. Bobeirinha pendurada atrás da porta. Sou obcecada por essa frase, e a música é linda.


2.Uma pulseira com fita marrom-quase-dourada. A base era um rolo daqueles de durex que eu tinha guardado há uns dois anos. Aí finalmente fiz, e agora ela não é minha, foi doada para uma amiga.



3.Potinhos de garrafa pet com lencinhos e rendinhas. Estão na sala, mas nem gostei muito do resultado, e a porcaria do pano branco não cola no plástico e eu tive que usar uma tachinha pra prender e a ponta da tachinha fica furando as bolinhas de dentro.



4.Carimbo de borracha! Hoje foi o dia de testar esse negócio que parecia ultramegalegal nesse blog aqui mas que obviamente fica muito melhor quando feito com o material certo e por alguém experiente e muito talentoso. De qualquer forma, gostei do efeito e pretendo comprar outras dessas borrachas gigantes pra carimbar vários desenhos inúteis por aí.









5.Tem nome isso? Negocinho inútil de papel que pendurei no armário, eu descreveria assim.



5.8.09

Galináceas suvenires

O objetivo inicial era fotografar detalhes fofos daqui de casa, mas acabei me concentrando só nas galinhas. Matheus trouxe de Fortaleza, e minha vizinha velhinha sugeriu botar assim, na porta. A casa dela é linda, então segui o conselho.













2.8.09

the boy with...


(Sexta recortando Caros Amigos antiga pra fazer colagens bobas; sábado lixando madeira. E sim, isso me faz feliz.)