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27.2.09

somebody help me

Ok, concluí o tema central da minha mais nova obsessão.

Claro que sei o que despertou isso. E o que mais me impressiona é eu estar quase completando uma semana de total obsessão. Acordo pensando nisso. Ou melhor: tentando me preparar psicologicamente pra passar o dia sem que isso me cause choques ocasionais.

Mas não, não é a morte de ninguém nem nada que eu considere realmente ameaçador ou danoso. É simplesmente... um fio que foi puxado e desatou um montão de complexos e neuroses e questões antigas e novas e tudo mais que se pode imaginar.

Cacete, que vida difícil. Puta merda.

19.2.09

amenidades

Então, né? A vida. Ah, a vida. Lembra daquela propaganda da Skol? O verão. "Ah, o verão..." Então. Ah, a vida... Isn't it ironic? Don't you think? Hoje fui me pesar. Já tinha desistido da dieta e largado a academia e tô comendo tudo que nem louca. Comprei até farinha láctea. Nada de Coca Zero. E o que aconteceu? Emagreci. Ah, a vida...

15.2.09

vomitando sentimentalismo

O show do Jens Lekman foi muito bom mesmo. Estou lembrando agora porque meu winamp em shuffle me presenteou com "Maple leaves", e ela é tão bonita. Na época eu estava prestes a embarcar para os Estados Unidos. E aquele que eu jurava que era o grande amor da minha vida tinha acabado de terminar o namoro, e eu ia ficar longe dele, mas naquele dia eu ia encontrá-lo lá. E o carinha do Kings of Convenience, cujo nome não me lembro, e acho que não era o Erlend Oye, tinha uma meia de cada cor e foi chato pra caramba pedindo que as pessoas calassem a boca e fizessem silência pra ele cantar. Bo-ring. E aí o Jens veio depois e mandou todo mundo cantar junto e conversar e fazer barulho, porque afinal aquilo era um show. Aì ele foi aplaudido e o show foi todo bom, e depois fomos tirar foto com ele, e eu disse assim: "Your voice is so beautiful." E ele disse "thank you". É, eu sei, um grande diálogo.

Eu amo o Matheus, de verdade, mas às vezes, quando, por exemplo, ouço uma música dessas e tenho vontade de chorar porque além de linda ela me lembra tanta coisa, e não só acontecimentos, mas sentimentos e idéias... - Bom, quando acontecem coisas assim, sempre penso que ele não entende, não entenderia, nunca vai entender. Como Seymour Glass, que jogou a pedra na menina porque ela estava tão linda, e ele sentiu algo tão forte, que jogou uma pedra nela, e todo mundo daquela família maluca entendeu, mas é claro que a menina não. O Seymour ele também não entende. Quando terminei de ler, e encontrei ele no mesmo dia, eu acabei chorando sem querer, e ele só disse que, se era pra eu ficar chorando, que eu não deveria ler. Eu sei, assim soa grosso, mas ele falou pensando em mim, que não queria achar que eu estava triste. E, como eu disse, muitas pessoas não entendem a beleza da tristeza. Não de sentir triste, mas da tristeza, e como ela fica impregnada em tantas coisas, especialmente nas artes. Como podem as pessoas não perceberem isso? Se tantos filmes entre os de mais sucesso são aqueles totalmente dramáticos? Só podem ser as mesmas pessoas que são viciadas em filmes de comédia e em historinhas afins.

Mas eu também comentei que não quero que ele entenda. Que se ele entendesse, eu não ia gostar tanto dele. Ou sim, mas não dessa forma. Pra uma pessoa cheia de dramas, é preciso alguém que realmente não entenda a beleza da tristeza, que ache um absurdo jogar pedras em meninas bonitas. Ok, eu nunca jogaria pedra em ninguém, mas, bem, quem não entende isso, não tem como explicar. Somos muito mais parecidos em personalidade do que em gostos, e isso me surpreende, porque eu nunca pensei que passaria quase um ano namorando um sambista sem que isso causasse qualquer problema entre a gente. Como aquelas pessoas da noite indie, os pseudoalternativos e cult e sei lá mais o quê, que gostam de tudo que eu gosto, mas com quem eu raramente me dava bem. Ele também questionou isso: "Ah, então essas pessoas têm um jeito específico, são todas iguais?" Sim, têm, e eu não gosto delas.

"So we talked for hours, and you cried into my sheets. You said you hated your body, that it was just a piece of meat. I disagreed. I think you're beautiful."

Foi nessa parte que eu quase chorei agorinha há pouco. Além de as palavras serem tão meigas, é também a parte que ele "canta" falando, e eu adoro quando as músicas têm esses momentos assim. E senti um conforto ao imaginar que eu diria isso; seria eu a idiota ali, chorando, e seria ele me dizendo que sou linda, apesar dos defeitos que insisto em ver a todo momento, e seria ele que não me vê dessa forma feia que eu vejo "o mundo" colocar as mulheres.

Bom, vou parar por aqui, sexta começa o Carnaval e  espero conseguir fugir do barulho naquele belo reduto de maconheiros. Até lá, ainda tem a semana inteira.

11.2.09

Nada pt. II

Estou trabalhando como louca e fodidamente sem tempo, mas queria muito escrever sobre minhas mais recentes elucubrações filosóficas e existenciais. Sobre certas personalidades de autoridade que andei observando; sobre, veja você, a questão do racismo (pois é, Matheus está finalmente conseguindo algum resultado comigo); sobre os infinitos problemas de ser mulher; sobre fraqueza de auto-estima, essas coisas todas de sempre; e sobre o fato de eu ter saído da academia e não ter emagrecido nem 1 quilinho nesses meses todos.

Mas estou sem tempo. E mesmo quando tenho tempo, não tenho paciência de escrever. Meus pensamentos são confusos e minha capacidade de expressão, insuficiente - ainda que pela escrita. Se fosse escrever, diria que... diria que esqueci tudo que me veio à cabeça nos últimos dias. E que pensar cansa. E é isso aí.

2.2.09

Day report

Ando esquecendo de ver Big Brother. Na festa de sábado (não que tenha alguma coisa a ver com o BBB) tomei 3 frozens, 1 sex on the beach, 1 chopp e 1 skol beats. Culpa do open bar. Dancei funk frenética mas, infelizmente, na hora do forró já estava encostada em algum canto dormindo profundamente e não consegui levantar pra dançar com meu amado brazil-lover. Aliás, falando em Brasil, uma boa amostra desta maravilha de país foi minha trajetória pós-Ediouro: no sol de 13h da tarde, lá estava eu em plena Avenida Brasil esperando meia hora por um 665 que veio lotado, cheio de pessoas grudentas e suadas caindo em cima de mim. Isso depois de um belo almoço no Habib's que constou de três esfihas de carne. R$ 1,47, nutrição sem igual. Ainda por cima, uma mulher muito sensual passava a mão no rosto do suado do "mô" dela e pingava o suorzinho no chão. Que cena bonita de se ver. Depois fui na UERJ me inscrever para o sorteio das aulas de francês e cheguei em casa morrendo. Dormi duas horas e meia, acordei com dor de cabeça, tomei uma neosaldina, lavei roupa, fui à academia. Academia lotada, troquei por 15 minutos de subir e descer escada aqui no prédio mesmo. Ar-condicionado faz falta. Suei horrores, cansei, parei. Agora pretendo trabalhar nas 3 horas restantes do dia. Ficam pra amanhã os afazeres que escrevi pra hoje na agenda. Estou usando a agenda, que coisa. Dou a mim mesma o prazo de mais um mês pra chegar aos 50 quilos.